O Programa Saúde na Escola (PSE) encerra as atividades deste ano trabalhando, nas 32 escolas públicas pactuadas, a importância de se combater o mosquito Aedes Aegypti e, consequentemente, a dengue. “Como o índice de infestação da dengue aumentou muito, foi resolvido, em uma reunião entre os representantes do Centro de Combate às Endemias, Comissão de Integração de Ensino e Serviço e do PSE, fazer essa ação sobre o Aedes. A ideia é fazer com que as crianças levem para casa uma lembrança sobre os cuidados contra o mosquito e a doença”, explicou Sirlene Koraleski, gestora do programa.
A ação foi lúdica. Alunos das escolas municipais e estaduais que estão pactuadas no programa, receberam um desenho do mosquito que, além da dengue, transmite também doenças como Zika e Chikungunya. “Neste desenho, o mosquito é o vilão e a proposta é as crianças atuarem como os super-heróis, que caçariam esse vilão”, destacou. Cerca de 14 mil alunos participaram.
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O Programa Saúde na Escola é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Atenção Primária. Com as atividades iniciadas no primeiro semestre do ano, são pelo menos 13 ações diferentes que são desenvolvidas, em um período de dois anos, nas 32 escolas públicas (municipais e estaduais) que aderiram ao programa. Além da dengue, assuntos como saúde bucal e saúde auditiva também são tratados.
DENGUE EM SINOP
O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) realizado, recentemente, mostrou que o índice de infestação predial atingiu 9,2%, bem acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. Os casos confirmados de dengue, até o início de dezembro, chegaram a 1.270, no entanto, esses dados devem sofrer alterações considerando as investigações que ainda são feitas pelas equipes de Vigilância Epidemiológica da Secretaria.