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Cidades Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2024, 15:39 - A | A

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PORTÃO DO INFERNO

Presidente do TCE cobra agilidade da Sinfra e fim do bloqueio na Estrada de Chapada

Sérgio Ricardo aponta que risco existe há mais de uma década

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

Presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o conselheiro Sérgio Ricardo cobrou a liberação permanente de trânsito em meia-pista na região do Portão do Inferno, na MT-251. Ele vistoriou o local na manhã desta sexta-feira, 12 de janeiro, acompanhado de técnicos do TCE e representantes de vários órgãos responsáveis pela região. Na ocasião, Sérgio Ricardo também cobrou mais agilidade das autoridades para resolver os problemas que levaram ao fechamento parcial da estrada no último mês.

Em conversa com jornalistas, Sérgio Ricardo apontou que a classificação de risco no Portão do Inferno é altíssima, mas que a importância da rodovia para a movimentação dos cidadãos de Chapada e seus visitantes demanda por uma solução urgente. Ele sugeriu que seja reforçada a fiscalização para permitir a liberação permanente de trânsito em meia-pista.

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“É uma região de altíssimo movimento e não há como essa estrada ficar sem poder as pessoas se movimentarem aqui. Há um risco, está desabando, o pontilhão tem várias rachaduras”, apontou o conselheiro.

“Há necessidade urgente de se buscar uma saída. Nosso primeiro pedido é que uma das pistas, a fiscalização aqui aumente, a organização por parte da Sinfra aumente, mas que se libere permanentemente uma das pistas, para ninguém ficar sem transporte, para ninguém ficar sem ir e vir”, completou.

Apesar de reconhecer a gravidade dos riscos, o presidente do TCE ressaltou que a situação é a mesma há mais de 10 anos e não houve registro de acidentes no local devido ao deslizamento de terra. Ele ainda apontou que os técnicos do Governo do Estado já tinham conhecido da situação do local e não tomaram iniciativa para corrigir.

“Há 10 anos que se corre o mesmo risco, que isso aqui está rachado. Aqui o grau é R4, significa condição de muito alto risco. Então, isso aqui pode, sim, desabar. Há 10 anos que pode estar desabando. O que acontece aqui é o seguinte: a drenagem é mal feita, você pode ver que em cima da ponte tem rachaduras longitudinais e transversais. Aquele guarda-corpo ali já teve um afastamento. Isso aqui foi feito em 1978 e nunca mais sofreu nenhum reparo grande. A enxurrada que vem, tá causando em baixo uma erosão muito grande”, pontuou.

Por fim, o conselheiro apontou ainda que o Governo do Estado ainda não tem um comitê de prevenção e gestão de crises. Entre os encaminhamentos feitos durante o dia, Sérgio Ricardo afirmou que irá enviar um ofício ao Executivo determinando a criação desse comitê, para atuar na crise de Chapada dos Guimarães e prevenir outras ocorrências pelo estado.

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