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Cidades Terça-feira, 20 de Dezembro de 2022, 07:20 - A | A

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MEIO AMBIENTE

Prefeitura quer transformar lixão em bosque para cuiabaninhos

Caso saia do papel, espaço também deverá se tornar memorial para vítimas da covid

Rafael Machado

Repórter | Estadão Mato Grosso

O processo de desativação do atual aterro sanitário de Cuiabá, mais conhecido como lixão, será gradativo com término previsto para março de 2023. Na última sexta-feira, 16 de dezembro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) divulgou o cronograma a ser cumprido para fechamento total do local.

O procedimento será dividido em quatro fases: 35% do lixo será retirado ainda neste mês; em janeiro, a expectativa é que o percentual atinja os 55%; em fevereiro, 75%; e, por último, em março, quando a estimativa é atingir os 100%.

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O atual aterro ocupa uma área de 65 hectares na região do Coxipó do Ouro, desde os anos 1990. Segundo a Prefeitura, o local recebeu, durante esses quase 30 anos de funcionamento, mais de 4 milhões de toneladas de lixo, sendo mais de mil toneladas por dia.

O lixo retirado do local será encaminhado ao novo espaço para destinação adequada de resíduos descartados, chamado de EcoParque Pantanal, que é administrado pela empresa Orizon Participações. A área, que fica próximo ao Pedra 90, terá seu funcionamento de forma gradativa.

Bosque da vida

Segundo o prefeito Emanuel Pinheiro, o Ministério do Desenvolvimento Regional encaminhará uma equipe para estudar o local e traçar as ações necessárias para recuperação e uso da área em outra atividade.

Emanuel comentou que pretende transformar o local em dois programas. O primeiro é uma idealização da primeira-dama Márcia Pinheiro. "O bosque da vida é um projeto de lei fruto de um sonho da primeira-dama de recuperar áreas degradadas e cada criança que nascer em Cuiabá vai ter uma árvore, onde a família vai cuidar. Como é uma área grande, já está em estudo o projeto, uma grande área de contemplação o bosque da vida", explicou o prefeito.

Já o segundo projeto diz respeito à homenagear as vítimas da pandemia de covid-19, que já chegam a quase quatro mil na capital mato-grossense.

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