O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o jacaré encontrado morto no Parque das Águas, em Cuiabá, em agosto deste ano, foi morto com violência e teve o crânio rachado. O resultado da perícia foi divulgado nesta segunda-feira (11).
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A perícia constatou que a morte do animal silvestre foi causada por diversas lesões na cabeça e no corpo, causadas por um objeto ainda não identificado. Os peritos descartaram morte natural ou morte por atropelamento.
“A Polícia Civil confirma que a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) recebeu o laudo com a causa da morte do jacaré encontrado morto em um parque em Cuiabá. O laudo pericial apontou que a morte foi provocada uma vez que o animal possuía diversas lesões pelo corpo”, informou a PJC.
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O laudo aponta que a gravidade das lesões chegaram a quebrar o crânio do animal.
A perita criminal Rosangela Ventura contou que o que foi observado é que o local onde o animal foi encontrado fica a 20 metros da área de travessia e que não havia rastros do animal na região.
"Descarta-se atropelamento, incidente ou até mesmo um único golpe. Foram desferidos vários golpes no animal com o intuito de matá-lo. Descarte-se também que o animal não estava perto da pista de caminhada para ser alvo de um ataque momentâneo. Foi um ataque direto ao animal”, explicou.
O jacaré, que chegou a ser confundido com o "Celso", outro animal que ficou bastante conhecido nas redes sociais por atravessar a avenida na faixa de pedestres, foi encontrado morto, na beira do lago, por funcionários da empresa de limpeza do parque.
Ainda de acordo com a polícia, não há imagens de câmeras de segurança na região em que o animal foi encontrado. As investigações seguem em andamento, com depoimentos de testemunhas e funcionários.
Pela lei, maus-tratos a animais é crime. Até setembro de 2020 vigorava a Lei de Crimes Ambientais 9.605/98, que estabelecia pena prévia de três meses a um ano de reclusão, além de multa para abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais. Com a sanção da Lei 1.095/2019, a punição aumenta para reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda.
A Polícia Civil pede que quem tiver qualquer informação que possa ajudar no esclarecimento do crime ligue no 197.