O efeito da vacinação contra a covid-19 tem garantido que Mato Grosso permaneça com os números estáveis no registro de novas mortes e internações de pacientes. Embora a doença ainda faça vítimas diariamente, o número tem reduzido drasticamente nas últimas semanas, assim como a taxa de internação por infectados em estado grave. O boletim epidemiológico desta terça-feira, 26 de outubro, aponta que cinco pessoas perderam a vida nestas últimas 24 horas, totalizando 13.922 vítimas.
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Atualmente, são 93 pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em estado grave. Desses, 71 estão em leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), o que significa que o sistema público está com uma taxa de ocupação de 25,82% em relação aos 303 leitos pactuados.
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O documento também aponta que o estado possui 1 criança em estado grave. Ela está internada em um leito de UTI do Centro de Referência Covid-19, antigo Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.
Já em relação aos pacientes hospitalizados, mas que não estão em estado grave, o boletim aponta que são 70 internados, sendo 40 em leitos do SUS. Os outros 30 estão em hospitais particulares.
Nesta terça, Mato Grosso atingiu a incrível marca exata de 546 mil pessoas oficialmente infectadas pelo novo coronavírus, cujo primeiro caso foi registrado em março do ano passado. O número tende a ser muito maior, já que cerca de 85% dos infectados são assintomáticos e, portanto, não sabem que estão com vírus.
De acordo com o boletim, 530.004 pessoas se recuperaram da doença, 1.513 estão em monitoramento e 250 internados.
Os recentes números reforçam que a razão da classe científica em destacar a importância da vacinação em massa para controle da pandemia. Mato Grosso já chegou a registrar 128 mortes em um único dia, em abril deste ano, quando a segunda onda atingiu o pico.
Os órgãos competentes reforçam que a vacinação em massa deve ser acompanhada pelas medidas de biossegurança já implementadas desde o início da crise sanitária, como o distanciamento social, higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70%, evitar tocar o rosto, e o uso constante da máscara. As medidas devem ser mantidas para evitar o surgimento de uma nova variante que possa driblar a proteção garantida pelas vacinas atuais.
