O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), anunciou que vai cobrar da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) uma fiscalização mais rígida contra a concessionária Águas Cuiabá. O anúncio foi feito após a concessionária deixar cerca de 140 bairros da capital sem água durante o final de semana, conforme noticiado pelo Estadão Mato Grosso.
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Revoltados com a situação, líderes comunitários de vários bairros se mobilizam para cobrar uma atitude contra a concessionária. Eles apresentaram um pleito ao vice-prefeito e devem participar da reunião na tarde desta segunda-feira, 18 de março, com a diretoria da Arsec.
“Recebi a sua reclamação e de vários bairros de Cuiabá. Já agendei com o secretário Vanderlúcio (diretor-presidente da Arsec) na segunda, no período da tarde, para que a Arsec cobre duramente a Águas Cuiabá, que tem faltado com a sua responsabilidade”, disse Stopa, em entrevista à Rádio Capital.
Até a manhã desta segunda, o abastecimento ainda não havia sido normalizado em vários bairros de Cuiabá.
A Águas Cuiabá anunciou a primeira interrupção no abastecimento na última sexta-feira, 15. Porém, moradores de alguns bairros da capital já reclamavam da falta de água desde terça-feira, 12.
O primeiro comunicado falava de uma manutenção emergencial feita na noite de sexta-feira, na ETA CENTRAL, e indicava que a pressurização da água seria estabelecida até a noite de sábado. Nesse período de quase 24 horas, dezenas de bairro da capital ficaram com o abastecimento comprometido.
Já no domingo, a concessionária informou através do seu site que uma manutenção elétrica no sistema de captação de água da ETA Ribeirão do Lipa e da ETA Central afetou outros diversos bairros. A falha no sistema elétrico que ocorreu durante a madrugada e deixou o abastecimento comprometido em grande parte da capital.
Em resposta à reportagem do Estadão Mato Grosso, no domingo, a concessionária informou que houve três paradas emergenciais em cinco dias, por causas distintas. "Entre as causas está a interrupção no fornecimento de energia elétrica, em decorrência de fortes chuvas, e reparos elétricos internos, o que impacta a operação das estações de tratamento de água", dizia a nota.