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Cidades Sexta-feira, 09 de Fevereiro de 2024, 12:36 - A | A

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DECRETO DE CALAMIDADE

Intervenção acusa Emanuel de usar “cortina de fumaça” para esconder irregularidades na Saúde

Fernanda Leite

Repórter | Estadão Mato Grosso

O Gabinete de Intervenção, que gerenciou a Saúde da Capital por 10 meses após uma decisão do Tribunal de Justiça, criticou as medidas anunciadas pelo prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), quanto ao decreto de calamidade pública e de investigação das mortes no hospital municipal São Benedito.

Para a Intervenção, Emanuel usa uma “cortina de fumaça” para esconder “todas as irregularidades cometidas na sua administração, que está envolvida em escândalos e desmandos”.

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Ainda, o caos na Saúde está instalado desde 2017, quando o prefeito assumiu o comando da prefeitura, onde acumula 19 operações policiais na pasta da Saúde. 

“Sobre o decreto publicado hoje pela Prefeitura de Cuiabá, o Gabinete de Intervenção esclarece que a calamidade e caos estão instaurados na Saúde Pública da Capital desde a primeira gestão do Prefeito Emanuel Pinheiro, que teve início em 2017 e acumula 15 operações policiais somente na Secretaria Municipal de Saúde, com secretários de saúde afastados e presos, além de investigações em andamento por esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público”, disparou o Gabinete por meio de nota.

O Gabinete aponta ainda que a gestão do emedebista foi responsável pelo fechamento da Santa Casa de Cuiabá, em 2019, por má gestão e ainda que o hospital São Benedito estava praticamente inoperante.

“E as unidades de saúde sucateadas e sem as mínimas condições de atender o cidadão, com falta de medicamentos e médicos”, consta na nota.

Por fim, o Gabinete lembra que a intervenção foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso a pedido do Ministério Público com parecer do Tribunal de Contas do Estado, que durou 10 meses e tinha colocado a saúde de Cuiabá em funcionamento.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

Sobre o decreto publicado hoje pela Prefeitura de Cuiabá, o Gabinete de Intervenção esclarece que a calamidade e caos estão instaurados na Saúde Pública da Capital desde a primeira gestão do Prefeito Emanuel Pinheiro, que teve início em 2017 e acumula:

- 15 operações policiais somente na Secretaria Municipal de Saúde, com secretários de saúde afastados e presos, além de investigações em andamento por esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público;
- Fechamento da Santa Casa de Cuiabá, em 2019, por má gestão;
- Hospital São Benedito estava praticamente inoperante;
- As unidades de saúde sucateadas e sem as mínimas condições de atender o cidadão, com falta de medicamentos e médicos;
- E uma intervenção judicial decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso a pedido do Ministério Público com parecer do Tribunal de Contas do Estado, que durou 10 meses e tinha colocado a saúde de Cuiabá em funcionamento.

Por tudo isso, esse decreto não passa de mais uma cortina de fumaça do prefeito, que utiliza desse meio para esconder todas as irregularidades cometidas na sua administração, que está envolvida em escândalos e desmandos.

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