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Cidades Quarta-feira, 01 de Setembro de 2021, 11:54 - A | A

Quarta-feira, 01 de Setembro de 2021, 11h:54 - A | A

MUDANÇA DE MODAL

Governo pretende apresentar anteprojeto para implantar BRT, diz secretário

Matheus Maurício

Repórter | Estadão Mato Grosso

Nos próximos dias, a população de Cuiabá e Várzea Grande terá acesso ao anteprojeto do Veículo de Trânsito Rápido (BRT), que poderá ser implantado pelo governo de Mato Grosso nas duas maiores cidades do estado. A informação foi confirmada pelo secretário adjunto de Gestão e Planejamento da secretaria de Infraestrutura da Sinfra, Rafael Detoni, em entrevista ao programa Jornal da CBN na manhã desta quarta-feira (1.º), que destacou também que a população terá acesso às definições através de audiências públicas programadas para os próximos dias 9 e 10 de setembro. 

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De acordo com o adjunto, o próximo passo é fazer a licitação para pôr o projeto em execução. Ele ainda explicou que neste momento, o governo trabalha para superar as questões burocráticas que evolvem a implantação do modal. Porém, ainda é necessário um estudo de viabilidade técnica que mostra como o BRT ou qualquer outro será colocado no trânsito.

“O que vai ser apresentado na audiência pública é exatamente esse projeto. Como vai ser a inserção do BRT dentro de Cuiabá e Várzea Grande. Quais as expectativas, qual o modelo tecnológico, qual é o tipo de veículo, como vai ser o processo de integração, qual a expectativa de tempo de viagem, frequência de ônibus (...) isso vai ser apresentado nessa audiência pública”, cita. 

Mesmo com a situação encaminhada para uma definição final, ainda há diversas críticas sobre o assunto que gerou e ainda gera uma grande polêmica, visto que muitos grupos sociais ainda preferem o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 

Um deles é o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), que no início deste ano fez um pedido formal de informações sobre os elementos que guiaram a decisão do Executivo pela troca do modal de mobilidade urbana na Grande Cuiabá, de VLT para BRT. 

Recentemente, o grupo cobrou novamente explicações do Estado sobre supostas irregularidades na definição do modal, alegando como uma das justificativas que há uma falta de critérios técnicos e até mesmo jurídicos sobre essa substituição. Sobre isso, Rafael classifica a denúncia como algo repetido.  

“É uma manifestação deles (...) mas o que eles trazem é o mais do mesmo. Eles se manifestaram à época da consulta pública em que foram apresentados todos os estudos sobre a decisão tomada pelo governador Mauro Mendes. Eles participaram, fizeram contribuições, fizeram perguntas, foram todas respondidas naquele momento”, pontua. 

Para o secretário, as questões apresentadas pelo grupo não condizem com o contexto regional das cidades onde o modal vai ser apresentado e sim nacional “não consideram algumas particularidades ou peculiaridades que a gente tem na região metropolitana, a gente aceita as opiniões as críticas”. 

Por fim, ele ainda citou que o VLT estava incluído dentro de um contrato ‘viciado’, por estar incluído várias ações judiciais, o que o tornou obsoleto. Essa foi, de acordo com o secretário, uma das diversas justificativas para que o governo "enterrasse" a obra.

“Do posto de vista jurídico, a continuidade desse contrato, desse empreendimento, era um risco muito grande para o governo do Estado, haja visto todo histórico que tem aí desde a época. Foi levantada irregularidades na época do pedido de mudança de VLT para BRT”, encerrou.

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