A família do piloto Maxsuel Lessa, (37), que desapareceu após decolar e não chegar ao destino, está cobrando o Corpo de Bombeiros para que se una as buscas do homem desaparecido desde a última quinta-feira, 8 de dezembro. O piloto desapareceu enquanto sobrevoava a região entre Rondolândia e Colniza.
Até o momento, somente funcionários e proprietários da empresa em que Maxsuel trabalha estão realizando buscas para encontrar o piloto. A irmã do homem, Maysa Lessa, deu uma declaração afirmando que o desaparecimento do irmão tem causado angústia nos familiares, que contam com o apoio dos bombeiros para colocar fim ao sofrimento.
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“Gostaríamos que o Corpo de Bombeiros, com todo seu aparato, estrutura e treinamento, ingressasse também nas buscas, porque a cada dia que passa a angústia aumenta mais. Hoje já completa seis dias de desaparecimento e até o momento não tivemos apoio do Estado na localização do meu irmão”, disse.
A Força Aérea Brasileira (FAB) também estava auxiliando nas buscas, porém seus serviços serão encerrados nesta terça. O avião da FAB veio de Campo Grande após o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ter sido acionado. A saída da aeronave causou espanto em Maysa, pois as buscas ficarão enfraquecidas.
“Esse aviso nos deixou ainda mais tensos, porque eles indo embora, as buscas ficarão concentradas apenas por civis, que apesar de terem a maior boa vontade, não têm o treinamento e estrutura para realizar uma busca efetiva”, afirmou.
Com a saída da aeronave da FAB, apenas seus amigos continuarão nas buscas, com quatro carros, dois drones. No total, irão restar apenas 15 pessoas para tentar colocar fim à angústia.
Segundo o cunhado de Masxuel, Diego Humberto Moraes, o local das buscas é de difícil acesso e composto por mata densa e tem dificultado a procura pelo piloto. A força-tarefa está sendo realizada em um raio de 200 quilômetros.
