Estudantes da região metropolitana e integrantes de movimentos sociais se reuniram na tarde desta quinta-feira, 27 de julho, mais uma vez para cobrar da prefeitura o desbloqueio dos cartões de transporte. Desde semana passada, o grupo tem pedido para que o governo municipal resolva a situação daqueles que não estão conseguindo ir às aulas devido a falta da gratuidade do bilhete.
O diretor da União Nacional dos Estudantes em Mato Grosso (UNE), Daniel Vitor, disse que na última semana o secretário de Mobilidade Urbana, Juares Samaniego, se reuniu com os manifestantes e prometeu que a situação seria resolvida até o início desta semana, o que não aconteceu.
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Por isso, eles decidiram retornar às ruas com a expectativa de que a situação se resolva até nesta sexta-feira, 28. Os estudantes se concentraram na Praça Ipiranga para iniciar uma caminhada até a sede da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) e depois ao Palácio Alencastro, onde esperam uma agenda com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Hoje tem uma equipe nossa na MTU, junto com a prefeitura, pra tentar solucionar esse problema, mas até hoje não foi resolvido. Então a ideia é que hoje esse ato saia alguma coisa que amanhã, no máximo, os cartões sejam desbloqueados”, disse.
Além do destravamento dos cartões, o grupo ainda pede que a passe livre aos alunos da capital seja irrestrito, possibilitando que o aluno possa fazer outras atividades sociais, além de ir na escola.
“O direito ao passe é um direito constitucional do estudante, que é o direito à educação, que é o direito ao esporte, que é o direito à cultura. Então, a gente não tem preocupação nenhuma em sair às ruas e dizer qual a nossa intenção. Eu acredito que a pauta do passe livre irrestrito é muito importante, porque afeta diretamente a vida de todos os estudantes, não só de Cuiabá, mas da região metropolitana”, comentou.
No início da caminhada cerca de 60 pessoas estavam na praça. A expectativa do movimento é que, até o final da passeata, em frente a prefeitura, mais de 300 estudantes estejam no manifesto.
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