Cuiabá é a quarta capital brasileira menos vulnerável à pandemia da covid-19, conforme aponta um levantamento do Instituto Votorantim que mede o Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM), publicado na semana passada. Com o índice 38,22, a capital de Mato Grosso ficou atrás apenas de Florianópolis (29,96), Porto Velho (36,80) e Palmas (36,99).
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As pontuações do IVM são compostas por 14 indicadores, distribuídos em seis pilares temáticos que abrangem dados relacionados à população vulnerável, economia local, estrutura do sistema de saúde, organização do sistema de saúde, capacidade fiscal, administração pública e capacidade municipal de resposta à crise da COVID-19.
Para cada indicador e pilar temático, foram atribuídos pesos de acordo com sua relevância no contexto da pandemia. O IVM varia de 0 a 100 pontos, indicando que quanto maior o valor do índice de um determinado município, mais vulnerável e suscetível ele está com relação aos impactos da COVID-19.
De acordo com o Instituto Votorantim, o Índice de Vulnerabilidade Municipal foi elaborado com o objetivo de indicar o grau de vulnerabilidade de cada município brasileiro em relação aos impactos provocados pela pandemia de covid-19, utilizando dados oficiais dos Municípios. Conforme a pesquisa, o índice de eficácia estava diretamente relacionado às medidas tomadas por gestores públicos e, principalmente, às orientações dadas à população sobre medidas de prevenção, distanciamento social e monitoramento de novos casos.
Dentre os aspectos avaliados para chegar ao IVM, Cuiabá se destacou no quesito “leitos de UTI na microrregião por 100 mil habitantes”, no qual obteve a pontuação 66,48, ficando em primeiro lugar dentre as capitais do Brasil, seguida de Vitória-ES (64,05), Goiânia-GO (64,02), Porto Velho-RO (57,86) e Salvador-BA (55,85).
Para o prefeito Emanuel Pinheiro, o resultado desse levantamento demonstra que Cuiabá se manteve firme no combate ao coronavírus desde o início da pandemia. “A Prefeitura de Cuiabá, por meio do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, sempre procurou agir de forma prudente, preventiva, alertando e informando a população sobre a necessidade da adoção das medidas de biossegurança, ao mesmo tempo em que se preparou para atender à população acometida por essa doença terrível. Disponibilizamos testagem e monitoramento para a população nas unidades básicas de saúde e nas UPAs e policlínicas, criamos 155 leitos de UTI exclusivos para casos de covid-19. Não só na saúde, mas em diversas áreas, procuramos proteger a nossa gente, com fiscalização nos estabelecimentos e locais públicos, fornecendo suporte social e econômico para os mais vulneráveis, com ações como o Renda Solidária, o Hotel Albergue, por exemplo. E agora, tocamos a maior campanha de vacinação da nossa história, que já atingiu 89% da população adulta com a primeira dose e 53% desse público totalmente imunizado. Isso mostra que estamos no caminho certo para vencer essa guerra contra o coronavírus”, disse.