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Cidades Quinta-feira, 17 de Março de 2022, 11:08 - A | A

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MARTELO BATIDO

Consórcio vence licitação do BRT com proposta de R$ 468 milhões

A princípio, o governo estimava um investimento de R$ 480,5 milhões para implantação do modal

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

Com uma proposta de R$ 468 milhões, o Consórcio Construtor BRT Cuiabá venceu a licitação para implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido a eletricidade, entre Cuiabá e Várzea Grande. A abertura das propostas aconteceu na manhã desta quinta-feira, 17 de março.

O consórcio é liderado pela empresa Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A. e tem como membros a Heleno e Fonseca Construtécnica, que atuou na construção de um trecho da Linha 7 do metrô de São Paulo (SP), e a Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia.

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Após vencer a fase de licitação, o próximo passo é a habilitação da empresa, com a apresentação de toda a documentação exigida pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra). Ainda há uma série de etapas até a ordem de serviço. A Sinfra não soube estimar um prazo, pois isso pode variar conforme o andamento do processo e a reação das empresas derrotadas no leilão.

A princípio, o governo estimava um investimento de R$ 480,5 milhões para implantação do BRT. Esse montante prevê a implantação de 49,2 quilômetros de faixas dedicadas à circulação do BRT, com cinco linhas-eixos e 46 estações na Região Metropolitana de Cuiabá. A estimativa é de que as obras sejam concluídas em até 24 meses após a ordem de serviço.

Além dessa infraestrutura, obras complementares deverão ser executadas, como a implantação de seis quilômetros de ciclovia e pista de caminhada, parque linear, adequação de calçadas e a construção do Largo do Rosário, na região do Morro da Luz, em Cuiabá

A execução das obras, somada à aquisição da frota de ônibus, deverá demandar do governo do Estado um investimento total de aproximadamente R$ 622 milhões. Segundo a Sinfra, esse montante representa uma economia de R$ 300 milhões frente ao aporte necessário para terminar a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que demandaria R$ 921 milhões..

SOBRE A VENCEDORA

A Nova Engevix é a construtora que sucedeu a Engevix, uma das investigadas na Operação Lava-Jato. A empresa é liderada por José Antunes Sobrinho, que comprou as fatias de seus ex-sócios na empreiteira e assumiu sozinho o comando. Ele foi inocentado nos processos referentes à Lava-Jato e deu novo nome à empresa para simbolizar uma nova fase.

A empresa é uma das maiores empreiteiras do Brasil e atuou em grandes obras de infraestrutura em vários setores. A estrela de seu portifólio é a Usina de Tucuruí, considera a maior hidrelétrica 100% brasileira (perde apenas para Itaipu, que é binacional).

Além disso, a empresa foi responsável pelas obras dos aeroportos de Brasília (DF), Manaus (AM), e Natal (RN). Também atuou na construção do metrô de Salvador (BA) e no sistema de monotrilho em São Paulo.

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