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Cidades Terça-feira, 09 de Julho de 2024, 17:36 - A | A

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POSTE MIJANDO NO CACHORRO

Associação repudia denúncia contra tenente-coronel por morte de bandido

ACS-PMBM

A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar do estado de Mato Grosso (ACS-MT) defende a propriedade privada, direito de proteção à família e, sobretudo, a dignidade da pessoa humana.

A entidade recebe com profunda ojeriza a notícia de que o Ministério Públicode Msto Grosso (na pessoa do Promotor de Justiça responsável pelo oferecimento da surreal denúncia) enxerga como criminoso, o Policial Militar que, para defender a própria vida e a segurança de sua família, reagiu a um assalto violento quando teve sua casa invadida e sua família feita refém por dois bandidos de alto grau de periculosidade, sendo que um deles veio a óbito na intervenção precisa e técnica por parte do militar do Estado.

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O fato ocorreu em 28 de novembro de 2023, quando o militar chegava em casa após deixar os filhos na escola, como fazia rotineiramente.

Ele foi rendido, juntamente com a esposa e o sogro, o criminoso tentou levar pertences da família, mas, o policial reagiu em defesa própria e de outros e atirou contra o bandido.

A ACS/MT se solidariza com o Policial Militar e família, que, mesmo com todo trauma que carregam após o ocorrido, recebem agora a notícia de que o MP/MT (que, inclusive possui excelentes membros que realmente exercem a função constitucional atribuída pela Carta Magna, diferentemente do promotor que inverte os valores primordiais da sociedade, se não dizer dos direitos fundametais do cidadão, visto que o referido doutor passou a defender o infrator e perseguir a vítima) além de denunciar o policial militar, ainda quer que ele pague indenização à família do criminoso.

Posturas teratológicas como essa, lamentavelmente beiram o cúmulo do absurdo e demonstram a inversão de valores por parte do sistema acusatório, gerando dúvidas a sociedade, fora o descrédito as ações legitimas, não apenas, como no caso concreto, de um Policial Militar, como também de um chefe de família.

Além do mais, a inversão de valores praticada pelo representante do Parquet (ao apresentar a lamentavel inicial acusatória) gera danos irreparáveis ao policial militar que agiu em defesa própria e de sua família, pois passará a exercer sua função de forma temerária, sabendo que corre sério (e injusto) risco de perder sua farda, ou seja, ser excluído da corporação se realmente for condenado (o que será tamanha injustiça). Não é de hoje que vemos nobres policiais militares enfrentando vagas acusações por anos, fatos que impedem sua ascensão na carreira, ou que trazem descrédito perante a sociedade, para ao final, ver a acusação cair por terra e, enfim, ser provada sua inocência.

Tais fatos precisam ser barrados de imediato, pois até quando inocentes terão que sofrer por meros caprichos daquele que detém o poder?

Isso também reflete o porquê temos uma sociedade tão violenta e motivada ao mal, onde a vítima está sendo cada vez mais criminalizada e o criminoso cada vez mais vitimizado.

Por outro lado, em que pese a consternação, a ACS/MT não medirá esforços na defesa dos policiais, bem como de todos os seus associados, para que jamais recuem, principalmente quando suas vidas e de seus familiares estiverem em risco.

Lembrando, é o bandido quem escolhe como quer ser conduzido, nesse caso, os policiais apenas cumprem seus deveres.

Ainda, o mero parecer do representante do MP (que atua em dissonância com os demais integrantes deste respeitável órgão essencial à Justiça) será levado aos órgãos correcionais para que não vire modismo, tampouco, pensamentos atrofiados e enviesados não tenham o condão de tisnar ações legítimas por parte de policiais.

Por oportuno, é cediço “Segurança Pública é dever do Estado, Direito e Responsabilidade de todos”, e, nesse contexto a ACS/MT continua compromissada com a defesa da Vida e dignidade da Pessoa Humana. Direitos que jamais podem se afastar dos Militares dos Estados.

Nossos heróis não vão desistir, é nossa missão lutar para termos uma sociedade segura, justa e digna.

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