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Cidades Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2024, 16:39 - A | A

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SOZINHA NO LEILÃO

Após desistência do governo, empresa fatura concessão do Parque de Chapada

Empresa se comprometeu a investir R$ 18 milhões e irá administrar o parque pelos próximos 30 anos

Gabriel Soares

Editor-Chefe | Estadão Mato Grosso

O consórcio Parques FIP (Fundo de Investimentos em Participações) voltou a vencer o leilão para concessão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, realizado nesta sexta-feira, 2 de fevereiro. A empresa se comprometeu a investir R$ 18 milhões nos próximos cinco anos e terá o direito de explorar os atrativos do parque por 30 anos.

Parques FIP, também conhecida com Parquetur, ficou sozinha no certame após o Governo do Estado desistir de disputar a concessão do Parque Nacional de Chapada. O governo chegou a travar uma briga ferrenha durante cerca de 3 anos na tentativa de conseguir a concessão do parque, mas anunciou a desistência na última segunda-feira, 29, dia de apresentação das propostas.

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Presente na cerimônia, o Secretário Nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo do Ministério do Turismo, Carlos Henrique Sobral, ressaltou a importância da integração entre políticas públicas de cada órgão para a consolidação do Brasil como destino referência em Ecoturismo.

“É nesse contexto de fortalecer a parceria entre os diversos setores do governo federal com foco na promoção do turismo sustentável em áreas naturais que o MTur, o MMA e o ICMBio vêm trabalhando”, afirmou o secretário. “O objetivo é valorizar essas unidades de conservação e potencializar a visitação turística”, concluiu.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães foi criado em 1989 e envolve os municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães. A localidade protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos existentes, proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa. É uma área natural do Cerrado brasileiro, segundo maior bioma do país e abriga grande parte das nascentes dos grandes rios brasileiros (Paraguai, Araguaia, Tocantins, Juruena-Tapajós e São Francisco). 

Conforme a modelagem final do projeto, a maioria dos investimentos será destinada ao ordenamento da visitação com a implementação de controle de acesso e infraestrutura para receber os visitantes. O principal objetivo é viabilizar o desenvolvimento local de forma sustentável a partir da preservação das paisagens naturais que são a marca do Parque.   

*Com informações do Ministério do Turismo

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