A empresária influencer Mayara Rafaela Lima Corrêa, de 32 anos, presa na segunda-feira (30) suspeita de estelionato em Itajaí, no Litoral Norte catarinense, já havia sido detida anos antes, por receptação.
De acordo com a Polícia Civil, ela foi flagrada em dezembro de 2016 com um carro roubado na mesma cidade.
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Mayara tinha 26 anos e foi considerada suspeita de receptação. Ela e o companheiro estavam em um carro com placas adulteradas, à época, conforme a polícia.
A Justiça informou ao g1 SC que o processo de receptação contra a empresária foi extinto em 2019. Já a defesa da influencer preferiu não comentar o caso antigo.
Na terça-feira (31), a influencer recebeu relaxamento da prisão por suspeita de estelionato e foi liberada imediatamente, conforme determinação da Justiça.
Ela havia sido presa em flagrante um dia antes, na segunda-feira (30). Segundo a polícia, ela teria aplicado golpes em comerciantes por meio de compras online.
A Justiça, no entanto, entendeu que não houve demonstração de que "a conduzida obteve 'vantagem ilícita' neste episódio [flagrante].
Publicações com famosos
Mayara também já foi chefe de gabinete de vereador na Câmara de Itajaí, de 2015 a agosto de 2016, quando houve a exoneração, que não está relacionada à prisão por receptação.
No perfil no Instagram, Mayara se descreve como especialista em bronzeamento artificial e bronze legalizado. Na mesma rede social, ostenta uma vida de viagens, festas e fotos com famosos, entre eles, o ex-pugilista Acelino "Popó" Freitas, o cantor Luan Santana.
Mais recentemente, tem publicações com o cantor MC Guimê, atual participante do Big Brother Brasil 23, e Luciano Hang.
O que diz a defesa?
A Justiça relaxou a prisão em flagrante e concedeu liberdade à empresária Mayara Rafaela Lima Correa, durante audiência de custódia, na tarde desta terça-feira (31). Segundo o Advogado Criminalista Franklin Assis, a defesa alegou não haver necessidade de conversão da prisão em flagrante para preventiva, sustentando que medidas cautelares seriam suficientes para garantir a ordem pública.
Mas diante da análise dos elementos do auto de prisão em flagrante e da condução, o Juiz entendeu porém, que a conduta foi atípica não vinculando a atividade da empresária a nenhum crime reestabelecendo porém a liberdade imediata. Por conta disso, não haverá medidas cautelares, como havia sido informado anteriormente
Agora o processo será encaminhado para o Ministério Público, que vai analisar o caso e decidir se oferece denúncia ou não.