Dona da rádio JM Online, citada na demissão de um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lídia Prata Ciabotti manifesta apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e a seus aliados em suas redes sociais. A rádio JM Online foi citada pelo ex-servidor Alexandre Machado em depoimento à Polícia Federal, por supostamente ter confirmado, via e-mail, que deixou de veicular 100 inserções da campanha de Bolsonaro.
A informação foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo (clique aqui para ler a íntegra da reportagem).
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Conforme a reportagem, Lídia publicou há quatro dias uma foto na qual entrega à primeira-dama Michelle Bolsonaro um exemplar do Jornal da Manhã, que pertence ao mesmo grupo econômico da rádio. Na publicação, diz ter sido um prazer conhecer “uma mulher tão carismática”.
A reportagem cita ainda que Lídia compartilha fotos com outros bolsonaristas, como o ex-jogador de vôlei Maurício Souza (PL-MG) e o cantor Latino. Também teria compartilhado um vídeo do empresário Roberto Justus, no qual ele diz que votar em Bolsonaro é apoiar a liberdade individual.
A rádio de Lídia foi citada no depoimento do ex-servidor Alexandre Machado, demitido do TSE nesta quarta-feira (26). Informações preliminares apontam que a presidência do TSE teria percebido indícios de atuação política do ex-servidor e, por isso, decidiu demiti-lo.
Alexandre procurou a PF imediatamente após ser demitido. Em depoimento, ele afirmou que foi exonerado logo após encaminhar um e-mail da rádio JM Online para a chefe de gabinete do Secretário-Geral do TSE. No suposto e-mail, um representante da rádio teria admitido que deixou de veicular 10 inserções da campanha política de Bolsonaro entre os dias 7 e 10 de outubro.