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Brasil Sexta-feira, 30 de Agosto de 2024, 08:21 - A | A

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PESQUISA DO IBGE

Desemprego cai a 6,8% no trimestre terminado em julho

g1

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril, houve queda de 0,7 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,5%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,9%.

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Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (7%). Na série comparável, é a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 9,5% contra o trimestre anterior, atingindo 7,4 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2023, o recuo é de 12,8%.

No trimestre encerrado em julho, também houve alta de 1,2% na população ocupada, estimada em 102 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,7%, com mais 2,7 milhões de pessoas ocupadas.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,9%, aumento de 0,6 p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,1 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,4%, estimado em 109,5 milhões. A população fora da força totalizou 66,7 milhões, estável em relação ao período anterior.

Veja os destaques da pesquisa

Taxa de desocupação: 6,8%
População desocupada: 7,4 milhões de pessoas
População ocupada: 102 milhões
População fora da força de trabalho: 66,7 milhões
População desalentada: 3,2 milhões
Empregados com carteira assinada: 38,5 milhões
Empregados sem carteira assinada: 13,9 milhões
Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
Trabalhadores informais: 39,4 milhões
Taxa de informalidade: 38,7%

Carteira assinada e sem carteira batem recorde 

O IBGE mostrou que o número de empregados no setor privado chegou ao recorde da série histórica da PNAD, iniciada em 2012. Foram 52,5 milhões, e essa é a soma de trabalhadores com e sem carteira assinada.

Rendimento registra alta

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.206. Na comparação anual, o crescimento foi de 4,8%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 322,4 bilhões. O resultado teve ganho de 1,9% frente ao trimestre anterior, e cresceu 7,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

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