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Brasil Terça-feira, 18 de Março de 2025, 07:15 - A | A

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EFEITO ZAMPIERI

Celular de advogado morto causa mais uma operação da Polícia Federal

G1 Tocantins e TV Anhanguera

Uma operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta terça-feira (18) apura um esquema de vazamentos de decisões judiciais. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva e quatro ordens de busca e apreensão. Este é um desdobramento da Operação Sisamnes que investiga crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional, corrupção ativa e passiva.

Um dos alvos é um advogado que atua como assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), lotado no gabinete de um procurador de justiça. Mandados estão sendo cumpridos na sede do órgão, em Palmas, e nos endereços dos investigadosO g1 pediu posicionamento do MPTO, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

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A decisão é assinada pelo ministro do Superior Tribunal Federal Cristiano Zanin. Conforme apurado pela TV Anhanguera, a operação investiga a suposta participação de advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados no suposto esquema.

Além dos mandados, foram expedidas medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça. O vazamento das informações acabava frustrando o andamento de operações policiais.

A investigação começou em 2023, após a polícia identificar mensagens no celular de um advogado assassinado em Mato Grosso. As mensagens tratavam de uma suposta compra de sentenças. O caso foi remetido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acionou a Polícia Federal.

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