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Nesta terça-feira (15), durante entrevista à Banda, o presidente Jair Bolsonaro disse que orientou o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, a iniciar campanha oficial contrária à vacinação contra a Covid-19 no país. A ideia seria mostrar a bula do medicamento para "acender luz amarela" na população e mostrar que imunização é perigosa.
"Lá no meio dessa bula está escrito que a empresa não se responsabiliza por qualquer efeito colateral. Isso acende uma luz amarela. A gente começa a perguntar para o povo: você vai tomar essa vacina ?", declarou Bolsonaro, ressaltando que não pretende tomar a vacina contra o novo coronavírus .
Em outro momento, o presidente voltou a exaltar o uso de medicamenteo que não tiveram eficácia comprovada contra o vírus, como a cloroquina , ressaltando que não é contra a vacina, mas sim "plenamente favorável a esse tratamento preventivo que a gente tem no Brasil".
Tal postura faz com que cresça no país o número de pessoas que também não pretende se imunizar contra a Covid-19. Em pequisa recente realizada pelo Datafolha, o número subiu para 23% , o que representa um total de 46 milhões de brasileiros.
