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Brasil Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 14:54 - A | A

Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 14h:54 - A | A

MONTANHA NO PERU

ASSISTA: Vídeo mostra "buraco sem fim" onde corpo de brasileiro está preso

Montanhista caiu em uma greta, espécie de rachadura na neve.

g1

“Sabemos que o resgate é quase impossível, mas enquanto família queríamos o corpo”. A declaração é de Patrícia Delvaux, irmã do montanhista Marcelo Motta, que morreu ao cair em uma greta, espécie de rachadura na neve, enquanto escalava o Nevado Coropuna, a quarta montanha mais alta do Peru, com aproximadamente 6.300 de altitude.

“Precisaria reunir uma equipe de pelo menos 15 pessoas experientes em montanhismo. O trajeto demoraria dias. Além disso, seria necessário organizar a retirada do corpo, que está congelado", disse.

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Depois do choque da notícia, a família corre atrás das burocracias com a embaixada do Peru para conseguir o atestado de óbito do homem. Ao g1, Patrícia Delvaux explicou que foi orientada a contratar um advogado.

“Precisamos de provas que confirmem que Marcelo morreu naquele local para conseguir a documentação”, complementou. Os vídeos que serão usados por elas foram enviados à reportagem. As imagens mostram um 'buraco sem fim'. Veja acima.

No último domingo (7), a família realizou uma missa de sétimo dia para o montanhista em uma igreja de Juiz de Fora. A irmã ainda contou que deseja fazer uma homenagem, mas que ainda não sabe a data.

As buscas por Marcelo começaram no dia 4 de julho e foram encerradas no domingo (7) após confirmação de que ele caiu em uma greta. O trabalho foi realizado pela Polícia de Arequipa, cidade onde fica o monte, e por uma equipe de guias profissionais contratada por familiares do profissional.

O g1 entrou em contato com o Itamarati para atualizações sobre o caso e aguarda retorno.

Montanhista profissional há 25 anos

Marcelo Motta era montanhista há cerca de 25 anos e guia profissional. Considerado um dos mais experientes, escalou mais de 150 montanhas nos Andes e Himalia.

Natural de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, passava boa parte dos meses do ano escalando e guiando montanhas nos Andes.

VEJA VÍDEO: 

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