Toda prova de Enem é a mesma coisa. Apesar de todos os avisos sobre o horário e recomendações para chegar adiantado aos locais de prova, sempre tem um atrasado se espremendo entre os portões ou chorando porque não conseguiu fazer a prova. Em Cuiabá não foi diferente neste domingo, 3 de novembro.
Um estudante que chegou em cima da hora precisou correr e se jogar para conseguir entrar a tempo na Universidade de Cuiabá (Unic), um dos locais de prova na capital. Quase esmagado pelo portão, ele foi empurrado por pessoas que estavam ali para conseguir entrar na Unic.
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A cena arrancou gritos e aplausos dos pais, professores e acompanhantes que estavam ali assistindo. A vibração foi comparada a um gol da Seleção Brasileira: quando ele passou por baixo do portão, por centímetros, a torcida comemorou efusivamente. Eles pareciam já saber que isso poderia acontecer e formaram um corredor para dar passagem aos atrasados, como na chegada de uma maratona.
Episódios como esse já fazem parte do “folclore” do Enem. Ao que parece, a prova testa não apenas o conhecimento dos estudantes, mas também a resistência ao estresse e à pressão do tempo.
